OPOSTOS
Minhas as mãos que te anseiam
Tuas as negações de prazer
Minhas as palavras que receiam
De ti um nada mais que não querer
Minhas as dores que não passam
Tuas as alegrias no éter em crescendo
Minhas as mágoas que noite façam
Em ti um dia amanhecendo
Minhas as imagens de solidão
Tuas as frases ao vento soltas
Minhas as lágrimas em comunhão
Por ti pensando que voltas.
(Kundun-Novembro 2004)