Código Binário

Sem grandes pretensões, o escriba de serviço quer partilhar opiniões, sentimentos e angústias num mundo em que as possibilidades são só duas: sim ou não. Fala-se de tudo, desde a religião, passando pelo sexo e pelo futebol, sem deixar a política de parte...

sábado, novembro 13, 2004

JUNTOS

Amo-te quando os nossos olhares se fundem
Numa encruzilhada de emoções
Sadias viagens perfeitas de circum navegação
Espreitando a alvorada num abraço apertado

Amo-te quando as tuas ancas se soltam
E o teu íntimo avança numa voragem de ilusões
Sensualmente transpirando imagens, sons e luzes
Num imenso mar de prazer

Amo-te quando o nada deixa de existir
E a lua reina sobre o nosso mundo de sensações
Chovemos lágrimas de alegria
E em surdina falamos do abstracto

Por momentos paramos o espaço e o tempo
Sentimos o silêncio calar-se de vez
Beijamo-nos em despidas carícias
E juntos caminhamos para o infinito

(Kundun)

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