JUNTOS
Amo-te quando os nossos olhares se fundem
Numa encruzilhada de emoções
Sadias viagens perfeitas de circum navegação
Espreitando a alvorada num abraço apertado
Amo-te quando as tuas ancas se soltam
E o teu íntimo avança numa voragem de ilusões
Sensualmente transpirando imagens, sons e luzes
Num imenso mar de prazer
Amo-te quando o nada deixa de existir
E a lua reina sobre o nosso mundo de sensações
Chovemos lágrimas de alegria
E em surdina falamos do abstracto
Por momentos paramos o espaço e o tempo
Sentimos o silêncio calar-se de vez
Beijamo-nos em despidas carícias
E juntos caminhamos para o infinito
(Kundun)